Instituto 
Theóphilo Petrycoski

Acreditamos no desenvolvimento do ser humano e no convívio harmônico com meio ambiente.
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A evolução humana se dá por atitudes e exemplos
Os propósitos existenciais do Instituto Theóphilo Petrycoski – ITP que envolvem, principalmente, a evolução humana, não surgiram ao acaso. Eles têm relação direta com a história de vida de Theóphilo que, dos 14 aos 16 anos de idade, em Nova Prata, Rio Grande do Sul, foi incentivado por seu pai, Francezek Petrycoski a aprender a arte da metalurgia com um mestre italiano. Investindo no desenvolvimento do filho, Francezek desembolsava dois contos de reis por ano – dinheiro considerável para uma família de origem simples. Assim, Theóphilo aprendeu o que os colonizadores italianos da época chamavam de “bandaro” – a arte da metalurgia.
O conhecimento transformando vidas, gerando o desenvolvimento humano... Theóphilo, com a profissão como base de sua evolução, constituiu família com Maria Luísa Crestani passando a residir em Erebango, RS, distrito com cerca de 200 moradias, onde estruturou uma ferraria e funilaria, num galpão de aproximadamente 70 metros quadrados ao lado de sua residência. A cobertura era de madeira bruta e boa parte do piso era em chão batido, num local onde a produção era praticamente artesanal, contrastando com a modernidade trazida pela ferrovia que passava ao lado do estabelecimento.
Nas manhãs frias do Sul os primeiros funcionários chegavam de madrugada ao trabalho. “Era tudo a muque”, contou Anselmo Sabadini (Em memória), um dos trabalhadores de confiança de Theóphilo. Anselmo e dois ferreiros e outros dois funileiros, liderados por Theóphilo, tinham como atividade principal a produção de carroças para as chamadas juntas de boi. Também fabricavam charretes; espingardas Taquari, grades, arados, carroças de passeio com molas, conhecidas como “aranhas”, ferraduras (confeccionavam e colocavam), formas e efetuavam, inicialmente, reparos em fogões à lenha.
As máquinas, como a serra circular, eram movidas a partir da tração animal ligada a longas correias giratórias até a evolução com o surgimento da Locomóvel, a vapor, de seis cavalos força.
Na casa ao lado Maria Luísa ajudava na comercialização de formas, funis, lamparinas a querosene e outros produtos que ajudavam, inclusive, na formação do troco para outras transações com os clientes.
No cotidiano a ferraria e funilaria era uma escola prática de conhecimento. E os envolvidos passavam a ganhar novas habilidades, chegando a produzir uma carroça por semana, mas a reforma de fogões e a fabricação artesanal deles foi ganhando, gradativamente espaço.
Os primeiros fogões tinham chapas brutas, não polidas, vindas de Porto Alegre. As laterais eram, no início, pintadas a pincel, com tinta preta chassis e detalhes em tinta alumínio. Um trabalho árduo que enfrentava, inclusive, a escassez de insumos e exigia inovações. Tanto que durante a II Guerra Mundial o Brasil que não possuía uma siderúrgica própria havia a dependência da importação do aço. Sem chapas de aço, Theóphilo determinou o aproveitamento de tambores de 200 litros utilizados para a armazenagem de óleo diesel. Com o auxílio de madeiras secas depositadas no interior de tais tambores havia a incineração e a moldagem do metal através da ação das marretas, talhadeiras, de um cilindro e torqueses. Assim se formavam chapas planas para a produção de fogões e outros itens.

Migração para o Paraná, Vila Nova atualmente Pato Branco

1949

O processo de migração para o Paraná se intensificava. E no final da década de 40 a nova realidade despertou a atenção de Theóphilo e Maria Luísa. Preocupados com a evasão de parte da clientela eles resolveram ver as oportunidades que o sudoeste paranaense reservava. Visitaram Chopinzinho e, preocupados – a exemplo de Francezek – em oferecer melhores condições de estudos para os filhos, optaram pela Vila Nova (Pato Branco) como local para moradia e instalação do negócio, algo efetivado em 1949. Com pouco mais de 4.500 habitantes os moradores da Vila Nova acolheram os Petrycoski e começaram um duradouro vínculo.

A experiência em consertos de pequenos produtos de chapas laminadas, alumínio e cobre permitiu ao Theóphilo Petrycoski e sua esposa Maria Luísa, a continuidade do sonho: sempre com simplicidade empreender e sobreviver num novo lugar podendo oferecer melhores condições de vida aos filhos. Criaram a Theóphilo Petrycoski e Cia Ltda, uma funilaria e ferraria que funcionava numa casa de madeira bruta (tabuões) com dois andares, de aproximadamente 80 metros quadrados. Parte do piso era em chão batido e o restante em madeira. Num dos lados do prédio efetuavam consertos de fogões e no outro a produção e o comércio de fôrmas; funis; tachos, materiais de construção, cerâmicas, utensílios domésticos e até ferraduras.

1949

Reiniciou da produção de fogões à lenha

1950

Em 1950 Theóphilo reiniciou a produção semi-artesanal de fogões à lenha. Tudo foi difícil. Algumas fases havia a completa carência de matéria-prima, principalmente o aço que era caríssimo. Era algo que obrigava a busca de matéria prima num ferro velho de São Paulo (SP). Lotes rejeitados de laminados eram adquiridos e seus defeitos eram corrigidos em Pato Branco para ser base na fabricação dos fogões.

1950

Reconhecimento pela qualidade do Fogão a Lenha

1953

No ano de 1953 a Família Petrycoski recebeu reconhecimento pela qualidade do Fogão a Lenha Gabinete Petrycoski que obteve o primeiro lugar no Setor da Indústria Metalúrgica, durante as comemorações do Centenário do Paraná. Um ano após produzia mensalmente cerca de 40 fogões. O desenvolvimento de produtos e da empresa ganhava novas dimensões com o ingresso dos filhos dos fundadores na atividade.

1953

Intensificação da produção

1964

Em 1964 houve a intensificação da produção de fogões, com a Indústria instalada na Rua Brasília, em área construída de 800 metros quadrados. Tal posicionamento levou a empresa adquirir, em 1968, um forno de esmaltação, tipo Mufla, melhorando a capacidade e a qualidade do que fazia.

1964

Irani Petrycoski assume a gestão da empresa

1971

Em 1971 houve a aquisição de uma pequena Usina Hidrelétrica, em Mariópolis, para os serviços de cromagem e esmaltação, ano em que Irani Petrycoski, filho do fundador assumiu a gestão.

1971

Valdir Petrycoski assume a gestão da empresa

1979

Em 1979 foi definida a nova razão social: Indústria de Fogões Petrycoski Ltda, quando Valdir Petrycoski, outro dos filhos de Theóphilo, deu sequência a gestão.

1979

A nova sede

1981

Em 1981 houve a finalização da transferência para a nova sede na BR158, KM 521, permitindo a aquisição de novas máquinas e ferramentas para novos saltos evolutivos.

1981

Cláudio Petrycoski assume a gestão da empresa

1985

Em 1985 Cláudio Petrycoski, também filho dos fundadores, assumiu a gestão da empresa, trazendo dois anos após todo maquinário e ferramental do processo produtivo de fogões a lenha e a gás da Indústria de Fogões Walter, pertencente a Muller Irmãos, de Curitiba. No início da produção em Pato Branco era alcançada a “extraordinária” quantidade de 15 fogões a gás por dia. Em três semanas a Indústria já produzia 40 unidades a gás ao dia.

1985

Deixou um legado

1994

Em 1994 faleceu Theóphilo Petrycoski, fase que tinha conhecimento sobre o início de uma nova era e da sequência na produção de fogões e memórias da transformação da Vila Nova em Pato Branco, numa íntima relação com a estruturação de sua grande família formada por sete filhos, 26 netos e 36 bisnetos.

1994

Surgimento da Atlas Eletrodomésticos

1996

Em 1995 a empresa produzia 500 fogões a gás e 250 a lenha por dia. Um ano após a Indústria de Fogões Petrycoski passou a ter denominação principal de Atlas Eletrodomésticos, mantendo produtos com as duas marcas, algo que rendeu o Prêmio Top de Marketing ADVB-PR, em 1997.

1996

A separação das produções de fogões a lenha e a gás

2006

A partir de 2006 foi definida a estratégia de separação das produções de fogões a lenha e a gás, com a criação de empresas distintas. A unidade fabril de fogões a Lenha passou a ter atividades noutro local, no Parque Industrial que leva o nome de Theóphilo.

Atualmente a Atlas Eletrodomésticos é a maior indústria de fogões a gás do Brasil, com mais de 1 milhão de unidades produzidas ao ano, sendo detentora da marca Dako, tendo Cláudio Petrycoski na administração e netos do fundador no Conselho de Administração.

Já a Fogões Petrycoski é a maior indústria de fogões a lenha do Brasil, com cerca de 70 mil unidades industrializadas ao ano, sob gestão de Valdir Petrycoski.

O fundador deixou um grande legado: vários descendentes com atividades empreendedoras em diversas áreas: transportes, combustível, metalmecânica, agroindustrial, atacadista, aço e construção civil, entre outras atividades que geram cerca de 2.200 empregos diretos.

Uma história escrita inicialmente por Theóphilo e, depois, por seus sucessores com muito trabalho, garra, determinação, derrotas, mas acima de tudo, uma bruta vontade de vencer. Um legado de Theóphilo que projeta novos caminhos evolutivos nas gerações que se estabelecem e, como ele, sabem que além dos negócios é preciso participar da vida em comunidade e colaborar no desenvolvimento das pessoas.

2006

O Instituto Theóphilo Petrycoski

2011

E justamente, dentro do propósito do desenvolvimento humano continuado surgiu em 2011 o Instituto Theóphilo Petrycoski, que desenvolve ações voltadas a evolução educacional, cultural e esportiva da população, em projetos transformadores, disponibilizados gratuitamente para a população regional.
As chamas vivas deixadas por Theóphilo e seus sucessores estão presentes no ITP nas suas iniciativas focadas no desenvolvimento humano de nossa gente.

2011

Desenvolvimento Humano

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